De acordo com a Lenda do Cabeça de Cuia, Crispim, um garoto de família humilde que morava em um barraco nas margens do rio Parnaíba, certo dia chegando para almoço, sua mãe lhe serviu, como de costume, uma sopa rala, com ossos, já que faltava carne na sua casa frequentemente. Nesse dia ele se revoltou, e no meio da discussão com sua mãe, arremessou o osso contra ela, atingindo-a na cabeça e matando-a. Antes de morrer sua mãe lhe amaldiçoou a ficar vagando no rio e também como efeito da maldição, Crispim ficou com a cabeça muito grande, no formato de uma cuia, daí o nome “cabeça de cuia”. A mãe ainda lhe disse que sua perna penduraria até que ele se relacionasse sexualmente com sete Marias virgens. Dada essa lenda, muitas garotas antigamente evitavam lavar as roupas às margens do Rio Parnaíba.